Da caça, do peixe, do cacique e da maré,
Caciporé do ouro, da madeira, do açaí e do pajé.
Quantos remansos de tuas cachoeiras,
Que gritam e se desmancham
Ao longo dos percursos
Sem atalhos, em busca da maré.
Caciporé do Taperebá,
De homem bem forte,
Cabloco do norte,
E pescador do mar.
Caciporé que aguenta a sorte 
E vê tempo passar.
Caciporé da velha Vila Velha,
Que espera o novo chegar.
Teu vento é do norte,
Assopra mais forte,
Que embala o teu mar.
Caciporé que espera o progresso chegar.
Autor: Paulo Leite de Mendonça 
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