De fora  e de dentro, hoje não
faz diferença,
Curiaú que há pouco tempo vivia tranqüilo e distante
Hoje, Macapá que a cada instante
Se avizinha daquela gente.
Curiaú do batuque e do marabaixo,
Do negro acostumado a cantar com entusiasmo
Sua origem do passado. Curiaú, quanta
beleza!
De seus campos a até mesmo de sua gente.
Curiaú, não se misture
Conserva-se como sempre foi,
Canta com a mesma força
Para continuar embebido em tuas chamas.
Grita, mas grita sempre
Para que todos lhe reconheçam
Como o Curiaú uno e de todos.
Curiaú do casebre, de madeira, de palha e de buriti.
Curiaú, sem muro, de terraço e de muito abraço
Curiaú ensolarado, da tarde à madrugada,
Marcado pelo trabalho ao amanhecer.
Curiaú de ontem ou de hoje,
Não deixa para depois,
O Curiaú que sempre foi.
Autor: Paulo Leite de Mendonça 
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