terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Fragmentos de um embrião - Lourenço



A avidez por Lourenço continua
E ainda durará, quem sabe,
Por muito tempo,
Se o ouro não acabar.


O Lourenço de ontem e de hoje não é nosso,
A cobiça sempre falou mais forte.
Os franceses levaram o nosso ouro,
E o ouro que sai hoje, não é nosso.


Lourenço da mina da sorte,
Sorte prá quem não nasceu lá,
Pois que o teu tesouro bem mais forte
É vendido em qualquer lugar.


Calçoene do ouro de Lourenço,
Não te espantes com o amanhã que vai chegar.
As tuas riquezas estão saindo ,
E o teu futuro não te perdoará.


Clama, o' Calçoene! pelo teu amanhã,
Pois tua sorte poderá acabar .
Aproveita as tuas riquezas,
Com obras concretas, e ajuda quem vai ficar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário