A avidez por Lourenço continua
E ainda durará, quem sabe,
Por muito tempo,
Se o ouro não acabar.
O Lourenço de ontem e de hoje não é nosso,
A cobiça sempre falou mais forte.
Os franceses levaram o nosso ouro,
E o ouro que sai hoje, não é nosso.
Lourenço da mina da sorte,
Sorte prá quem não nasceu lá,
Pois que o teu tesouro bem mais forte
É vendido em qualquer lugar.
Calçoene do ouro de Lourenço,
Não te espantes com o amanhã que vai chegar.
As tuas riquezas estão saindo ,
E o teu futuro não te perdoará.
Clama, o' Calçoene! pelo teu amanhã,
Pois tua sorte poderá acabar .
Aproveita as tuas riquezas,
Com obras concretas, e ajuda quem vai ficar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário