sábado, 10 de novembro de 2012

A OPERAÇÃO

Técnicas modernas relativas à operação de lavra e de beneficiamento mineral permitiram o aproveitamento racional de todo o patrimônio mineral existente no Distrito Mineral de Serra do Navio.
Projetos adicionais foram realizados buscando a maior recuperação de minérios de baixo teor de manganês tais como:

I - USINA DE PELOTIZAÇÃO -  Este projeto permitiu a recuperação de minério de granulometria mais finos, não aceitáveis pelo mercado, mas que aglomerados, permitiram o aproveitamento deste finos de manganês, que até a implantação deste projeto, eram considerados como rejeitos;

II - USINA DE SINTERIZAÇÃO -  Foi realizada uma adaptação da Usina de Polatização - desativada pelos altos custos do petróleo - de maneira a permitir, novamente, o aproveitamento de finos, mas através de um novo processo de aglomeração;

III - USINA DE FERRO LIGAS -  Que objetivou ao aproveitamento de minérios de manganês de baixo teor. Foi desativada em 1996 face ao alto custo da energia bem como pelo fato de sua não disponibilidade;
Desde então a ICOMI pagou ao Amapá cerca de US$ 155 milhões (valores atualizados), em royalties, que se destinaram a obras públicas, dentre as quais a Usina Hidroelétrica Coaracy Nunes, no rio Araguari.
Em imposto (IUM e ICMS) foram recolhidos cerca de US$ 126 milhões (valores atualizados). A presença da ICOMI no Amapá permitiu, juntamente com os projetos que foram implantados no Amapá  e listados a seguir, o crescimento da economia local com a circulação dos salários pagos bem como a compra de insumos básicos para a sua operação.

"É necessário mostrar que quando aqui chegamos Macapá era a principal cidade do Ex-Território e sua população era, na época, cerca de 30.000 habitantes. A ICOMI participou do crescimento tanto do Amapá quanto de Macapá e Santana. Vale lembrar que Santana surgiu em torno da antiga Vila Maia, que à época tinha cerca de 1.000 habitantes".

No início da operação os insumos básicos tinham que vir do Sul do país. Pouco a pouco, a ICOMI inverteu este processo fazendo desenvolver pequenas indústrias para apoio de suas operações bem como trabalhou, junto aos seus fornecedores no Sul, para que abrissem filiais ou escritórios de representação no Amapá.
A ICOMI excedeu à sua obrigação contratual, investindo no Amapá cerca de US$ 234 milhões (valores atualizados) em projetos de:

Pelotização de minério de manganês, na própria ICOMI;
Produção de ferroligas e sinter de manganês(Cia. Ferroligas do Amapá);
Produção de madeira compensada (BRUMASA);
Implantação de projeto florestal em 172.000 hectares de cerrado, com plantio de 84.000 ha de pinus tropicais e produção inicial de 600.000 t/ano de cavacos de madeira para exportação, destinadas à produção de celulose (ANCEL);
Implantação de agro-indústria de dendê, em 4.000 hectares de cerrado, para produção de áleo de dendê, em usina com capacidade de extração de até 12.000 t/ano (CODEPA).
Outros projetos experimentais foram desenvolvidos.
Criação de camarão de água doce (RosenbergiI).
Café, em cooperação com a IBC;
Cacau, com a colaboração da CEPLAC;

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