sábado, 10 de novembro de 2012

O ENCERRAMENTO

Desde 1950, a ICOMI vinha realizando, de forma sistemática e contínua, a pesquisa geológica de minérios de manganês de Serra do Navio. A área abrangida por esta pesquisa se estendeu igualmente por todos os corpos mineralizados e consistiu, basicamente, de sondagem, diamante e roto-percussiva, complementando as informações assim obtidas com aquelas decorrentes das operações de lavra.
Esta continuidade da pesquisa ao longo dos últimos 47 anos possibilitou a constante aferição dos resultados das diversas cubagens efetuadas, modificando-as, quando necessário, em decorrência das últimas informações obtidas.

Neste processo, com o desenvolvimento das operações de lavra e consequente exposição gradativamente crescente dos corpos mineralizados, os erros de interpretação geológica cometidos nos trabalhos de pesquisas, iam se tornando cada vez menores, permintindo um maior conhecimento das reservas lavráveis.
Deste modo, pode-se afirmar que as reservas remanescentes, associados aos custos de lavra, beneficiamento, transporte ferroviário e carregamento de navios, definiem claramente a inviabilidade econômica de aproveitamento destas reservas.

Esta afirmação, levou a ICOMI, obviamente, à decisão de paralisação das atividades de mineração a partir de 01 de janeiro de 1998.

No entanto, a afirmação da exaustão das reservas de manganês deverá ser retificada pelo órgão Federal competente - Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM. Para isto, a ICOMI protocolou em 31 de outubro de 1997 um ofício enderessado ao Diretor do DNPM, no Amapá, informando sobre esta decisão de paralisação das atividades de mineração e solicitando que seja estudado esta exaustão.
Já foi entregue um relatório contendo um estudo sobre esta exaustão ao DNPM. Somente com a comprovação da exaustão das jazidas de manganês de Serra do Navio é que se iniciará o processo de cancelamento do contrato de arrendamento e por consequência a reversão de todos os bens para o Poder Público.

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