terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Fragmentos de um embrião - Aporema



Fantásticos são os seus campos,
Em que igual beleza
É difícil encontrar.
No período do verão
Os peixes e os mergulhões
São encontrados em qualquer lugar.


Aporema dos belos bosques,
Sem receber nenhum corte
Para o seu leito conservar.
Suas mungubas são bem fortes
Que só a natureza é capaz de fazer,
Uma região tão deslumbrante para se contemplar.


O símbolo do passado
Foram os rebanhos de cavalos,
Que devido a anemia,
Perderam a hegemonia,
Ficando apenas a lembrança
Das selas aporemistas.


Lázaro Pires já está na história
Do artesão que faz sua sola,
Seus trabalhos são obras primas
Que vão acabar não tarda mais,
Pois até hoje ninguém faz
A aporemista que já se vai.



A Fazenda Modelo que se pregou,
Até hoje nunca chegou
Apesar dos seus belos campos
Serem próprios para se investir.
Lá parece ser o berço
Do bovino e  do turismo.


Os seus campos naturais
De peixes são bons demais.
Suas margens são sempre festas
De aves e animais.
Suas águas nasceram nas sombras
Das matas de galeria e dos buritizais


Aporema do Lobo e do Brazão,
Os Pires e os Barbosa têm razão
Os Paivas saúdam os Britos,
Vejo os Dantas, os Tolosa e os Maciéis.
Atrás das boas "Aventuras".
 

Autor: Paulo Leite de Mendonça

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