O projeto previa uma plantação de 14 mil hectares, que poderai ser ampliada, segundo as necessidades nacionais e mundiais. Para este projeto, incluindo a área das vilas de São Raimundo, e ainda depósitos, secadores e diques, a área necessária seria de aproximadamente 20 mil hectares.
4 - Outras Culturas
Outras culturas como o Dendê, Banana etc poderiam ocupar 74 mil hectares de áreas cultiváveis no Amapá. Esta previsão incluía mais de 6 mil hectares de faixas de matas nativa, com 100 a 200 metros de largura, perfazendo um total de 80 mil hectares para estas atividades.
5 - Hortigranjeiros
A fim de abastecer a população das áreas dos projetos com frutas, aves, ovos e verduras, seriam necessários cultivos agrículas e granjas, que ocupariam área aproximada de 1500 hectares, incluindo também instalações como depósitos, abatedouros e galpões para máquinas agrículas.
6 - Área Industrial
Seria necessário uma área de 500 hectares para instalar todas as indústrias de polpa, papel, laminado, serrarias e beneficiamento de caulim, incluindo escritórios, aumoxarifados, depósitos de matéria prima e produtos industrializados, restaurantes, alojamentos, pátio de estocagem de madeira e cavacos, terminais ferroviários etc.
7 - Jazidas de Caulim
Á área ocupada pelas jazidas de Caulim, exploradas pela "Cadam - Caulim da Amazônia", era de 10 mil hectares aproximadamente, incluindo instalações na área denominada "Felipe", no Amapá.
8 - Monte Dourado
Esta cidade, que na época deveria ter 3 mil habitantes, era a sede dos projetos e deveria alcançar no ano de 1990 uma população de aproximadamente 30 mil habitantes. Para comportar toda a infra-estrutura necessária, seriam necessários aproximadamente 1200 hectares. Está área já era efetivamente ocupada com residências, comércios, escolas, hospital, supermercado, igrejas, estação de tratamento d'água, estação de recuperação ou tratamento de rejeito, área de lazer, recreação, clubes etc.
9 - Silvivilas e Vilas
A plantação de 1200 hectares, para ser manejada e administrada racional e eficientemente, seria dividida em 10 blocos de aproximadamente 20 mil hectares cada um. Cada bloco teria seus próprios supervisores e executores. Para abrigar toda a mão-de-obra necessária à execução das operações de manejo desse bloco, deveria existir, de preferência próximo ao seu centro, uma Silvivila. Naquela época já existia duas implantadas, abrigando o pessoal dos respectivos blocos.
Com 750 casas, as Silvivilas abrigariam engenheiros florestais, administradores, assistentes sociais, visitadores sociais, médicos, enfermeiros, capatazes, motoristas, operadores e trabalhadores com suas familias. Nas Silvivilas existiriam escolas, supermercados, centros comunitários, postos médicos, igrejas ecumênicas e comissariado com destacamento policial, além de recreação, praça de esportes, estação de tratamento de água, ecritório florestal e de administração comunitária, posto de lubrificação e abastecimento de veículos e equipamentos motrizes, oficinas para reparos e manutenção dos equipamentos do bloco. Deveria ter também área suficiente para acomodar o centro comunitário, a horta e o pomar. Também as casas teriam que ter quintais que permitissem o cultivo de pequena horta e jardim, e ainda recreação. Foi estimada para cada casa uma área de aproximadamente 500 m². As Silvivilas teriam também área para acúmulo de detritos orgânicos (lagoa séptica). No total cada Silvivila ocuparia área de 60 ha
Nos projetos localizados no Pará haveria dez silvivilas e no Amapá três, totalizando treze silvivilas (*) correspondendo a 780 hectares.
(*) A título de informação de que se tem notícia, existem hoje apenas duas silvivilas funcionando com toda a infra-estrutura mencionada, isso se não fechou ainda.
Em seu conjunto, as áreas para silvivilas totalizariam 1005 hectares.
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