Jari continuou buscando outras maneiras para resolver o problema da infra-estrutura, mas sempre encontrando obstáculos, como por exemplo na área de habitação. A Jari tentou a venda de terrenos e casas a terceiros, visando:
1 - Atender a demanda habitacional de Monte Dourado.
2 - Possibilitar a aquisição de casa própria a todos os funcionários da empresa.
3 - Fixação do homem na área, diminuindo a grande rotatividade.
4 - Aproveitamento de mão-de-obra já fixada e recrutada fora da área.
5 - Incentivara instalação de terceiros na área do projeto, cujas atividades normais, necessárias a uma infra-estrutura econômico-social e política, passariam a ser atendidas através dos órgãos públicos e privados, por setor de atuação.
Para que isso acontecesse, a Jari solicitou ao BNDE a liberação da hipoteca da área residencial (dada com garantia do empréstimo para aquisição da fábrica de celulose) e enviou carta consulta ao BNH, para estudo da possibilidade do financiamento para aquisição de terrenos e casa própria através do PROHEMP – Programa de Habitação e Empregados.
A perspectiva aberta pelo programa PROHEMP permitia garantias aos funcionários relativas a propriedade de suas casas, como a sua comercialização e o retorno do valor das benfeitorias feitas, por ocasião de sua eventual retirada da área. Permitiria também abrir a cidade para a iniciativa privada, bem como para outras atividades governamentais, de forma a construir uma cidade aberta e um novo pólo de desenvolvimento econômico-social.
A resposta do BNDE e do BNH foi que suas decisões dependeriam de um pronunciamento por parte do GEBAM – Grupo Executivo para o Baixo Amazonas, órgão do Governo Federal vinculado à Presidência da República.
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